Nestes versos relatarei,
O contraste da vida da cidade com a do sertão.
Lá no sertão, o cavalo é o transporte,
A água filtrada é a água do riacho
E a mulher ingênua domina o coração.
No campo a lua brilha mais;
O sol irradia sobre a pele humana
Sem nenhuma proteção,
E o homem carrega no rosto
As rugas de uma vida honesta e digna de um peão;
Lá na Roça a chuva não é motivo de tristeza,
Ela é a fonte de riqueza,
E ainda deixa de presente,
O cheiro gostoso de terra molhada.
No fim de semana é de praxe,
As pessoas saírem a cavalgar
Aspirando a brisa,
Sem se preocuparem com as despesas do lar.
O violeiro também pega a viola
Reunindo as moças bonitas na praça
Para os homens solteiros soltarem as suas graças.
No decorrer da semana a vida é pacata
O peão somente faz a sua colheita,
Para trazer fartura a mesa
E alegrar a sua princesa.
Na cidade tudo é diferente
Há muitos carros e confusão
Sem falar na falta de coração.
As coisas estão evoluídas
Mas os seres vivem em decadência.
O contato da pele é raro,
O alimento é caro,
O amor não tem valor.
As pessoas da cidade não são felizes
Dentro das empresas
Elas levam a vida como se fossem atrizes.
A vida delas é uma antítese.
Há tanta riqueza de um lado
E tanto pobreza noutro.
Muitas vivem com depressão
Por estarem vivendo a solidão
E sentindo a falta duma companhia.
Olhando este céu da cidade eu vejo
A falta que me faz o vilarejo.
Nestes momentos de nostalgia do sertão
Eu soltei simplesmente a voz do meu coração.
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